CIRTA - Reabilitação Integrada

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Centro Integrado de Reabilitação e Terapias Aquáticas

DÚVIDAS

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

MICROORGANISMOS

Fungos, bactérias, vírus… famosos indesejáveis microscópicos que estão por aí, causando inúmeras doenças em nossos cães e gatos. Mas quem é quem, afinal, nesse universo invisível?
Em primeiro lugar, esses três microorganismos são distintos e pertencentes a reinos diferentes. Os fungos são estruturas uni ou pluricelulares, pertencentes ao reino “fungi”, ao qual também fazem parte os cogumelos, e comumente causam doenças de pele ou ouvido, entre outras. Os tratamentos são difíceis e normalmente muito demorados. Os antifúngicos tópicos necessitam de muitos dias para fazerem efeito. Já as medicações orais podem causar efeitos colaterais indesejáveis. Os fungos existem no ambiente e habitam o organismo dos animais. São essenciais em determinadas situações. Costumam causar problemas quando há imunossupressão, ou seja, uma queda no sistema imunológico. Exemplos: micose, malassezia, candidíase...
As bactérias também são microorganismos uni ou pluricelulares, pertencentes ao reino “monera” e podem causar inúmeros problemas em quaisquer locais do corpo (pele, olhos, órgãos internos, etc). São muito comuns, e existem em abundância tanto no ambiente quanto dentro do organismo de humanos e animais. Sem as bactérias, seria impossível a vida. Elas participam da digestão de forma crucial, por exemplo. Comumente as bactérias são oportunistas, ou seja, pegam carona em outros problemas para atacarem. Um cão alérgico, por exemplo, pode ficar com infecções de pele de tanto se coçar, ou um gato que sofreu um corte pela unha de outro felino pode ter a ferida infeccionada. Os antibióticos são medicações específicas para combater as infecções bacterianas. Há diferentes bases de antibióticos para as diferentes bactérias que podem atacar os animais. Exemplos: leptospirose, abscessos, piometra...
Já os vírus são organelas microscópicas – muito menores do que fungos e bactérias – que pertencem a um reino próprio. Na verdade, sequer são considerados seres vivos. São muito menores do que uma célula, e portanto não são formados por elas. São, na verdade, aglomerados de átomos. Esses parasitas obrigatoriamente intracelulares invadem as células do hospedeiro e se utilizam de seu dna para se multiplicarem. O tratamento é tão difícil, que existem pouquíssimas medicações que efetivamente os combatem – os chamados antivirais. Na maioria das vezes o que se trata são os efeitos das viroses, tentando manter o organismo o mais forte possível para que combata os vírus. A maior arma contra os vírus é o sistema imunológico. Exemplos: cinomose, aids felina, raiva...
Grande abraço e até a próxima.

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