CIRTA - Reabilitação Integrada

CIRTA - Reabilitação Integrada
Centro Integrado de Reabilitação e Terapias Aquáticas

DÚVIDAS

domingo, 20 de dezembro de 2009

DENGUE


A Dengue é uma doença causada por um vírus, e transmitida por um mosquito que infelizmente adora a nossa cidade do Rio de Janeiro. Bem, e quem não adora?
Essa doença atinge as regiões sudeste, nordeste, e centro-oeste, além de partes da região norte e o norte do Paraná.
O tal mosquito, o Aedes aegypti chegou por essas bandas sem ser convidado, trazido para a América do Sul através de barcos, no período colonial. Infelizmente, com o passar dos anos, a situação tem ficado mais e mais propícia para sua proliferação, pois a fêmea do mosquito necessita de sangue para a maturação de seus ovários, e nada melhor do que muitas pessoas juntas, pois a oferta de sangue é ilimitada. As grandes cidades propiciam exatamente isso.
Depois de sugar o sangue, a fêmea procura um local para colocar seus ovos. E esse local, como a maioria das pessoas sabe, é água parada. Então, pela milésima vez, NÃO deixem nenhum recipiente que possa conter água parada dando sopa, porque o Aedes vai agradecer muito por isso. Para aqueles que possuem plantas, coloquem areia no pratinho, ou uma colher de água sanitária. Não facilitem, até porque ter pego dengue uma vez não quer dizer que você não vá pegar mais. Ao contrário, quem já teve mais de uma vez diz que a doença fica cada vez pior.
O mosquito da dengue mede cerca de um centímetro. Ou seja, é minúsculo! Aqueles mosquitões que entram dentro da nossa casa de vez em quando, e que levam todo mundo à loucura (“olha o mosquito da dengue!”), não são os vilões da história. Esses micro-mosquitos gostam mais de atacar enquanto há luz do dia – amanhecer e entardecer, principalmente. Entretanto, apesar de não gostarem de atacar à noite, há suspeitas de que alguns o fazem. E, para azar nosso, a picada não costuma doer ou coçar na hora. Então a gente nem percebe. Eles papam nosso sangue e se mandam na surdina.
A melhor forma de combater essa doença tão típica do verão carioca é eliminarmos os focos de reprodução do mosquito. Todos nós.
Ah, e só para lembrar, esse mesmo mosquito também pode transmitir a febre amarela. Mas para essa, por sorte (e competência de pesquisadores), existe vacina.
Para quem quiser saber mais sobre a dengue: http://www.dengue.org.br/

domingo, 6 de dezembro de 2009

SOLIDARIEDADE CANINA







Mais uma vez os animais nos dão um exemplo de solidariedade. Essa cadelinha, uma teckel dourada, "adotou" um leitãozinho, tratando-o como se fosse um filhote seu.
As imagens falam por si.
Um abraço.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

ACUPUNTURA E REABILITAÇÃO


Trabalhando como médico veterinário, vindo de uma escola de emergências, plantões noturnos, doenças graves, vi muita coisa triste ao longo de minha carreira. Muitos animais morreram em minhas mãos. Relendo minhas histórias nas colunas Du Pet, percebi que contei algumas histórias muito tristes, com finais infelizes. Com exceção de um ou outro caso mais feliz, contei a história da Kira, que morreu de câncer, do Amarelinho, o gato, do cão que esperou a dona para morrer, de meu cachorro, Pituca...
Mas também vi coisas inacreditáveis, milagres, animais que literalmente renasceram.
O caso que vou relatar agora, vi em um curso de acupuntura que fiz ainda na Universidade. Não fui eu quem tratou do cão, mas vi com meus próprios olhos o que aconteceu.
Era uma labradora amarela. Tinha dois anos, e trabalhava para a polícia, procurando drogas. Era um animal treinado, com um faro apurado para entorpecentes ilícitos. Mas infelizmente ela fora atacada pela cinomose, uma virose que, quando não mata, deixa seqüelas que podem ser terríveis. No caso dela, depois de lutar bravamente contra o vírus, e vencer, ficou paraplégica. Perdeu os movimentos das patas traseiras, e conseguia apenas se arrastar com as dianteiras. Um quadro deprimente e assustador.
Então, ela começou a ser submetida a sessões diárias de acupuntura. O policial que trabalhava em dupla com ela levava-a religiosamente às sessões, e, apesar do ceticismo inicial, reconhecia que havia uma melhora, embora fosse lenta e penosa.
Os meses foram passando, e ela recuperava-se cada vez mais. O mais engraçado era ver a cara de alegria da labradora, mesmo sem conseguir andar direito. Ela chegava a abanar freneticamente o rabo durante as sessões, cheia de agulhas pelo corpo.
Depois de seis meses, o acupunturista deu alta para ela. Depois de muito esforço e boa vontade, ela era novamente capaz de andar.
Num teste final, o policial escondeu um pouco de droga atrás da placa de um carro. A cadela foi solta nas imediações e ele disse “procure!” para ela. A labradora saiu em disparada, fuçando, farejando, buscando. Em poucos segundos foi atraída até o carro e começou a latir furiosamente para a placa. O policial retirou a droga de lá, e ela passou no teste final. Voltou ao trabalho que tanto lhe dava prazer.
Milagres acontecem. Curas impossíveis podem ser alcançadas. Há, também, histórias com final feliz.
Ah, e o policial, um homem corpulento e com cara de bravo, chorou como uma criança, sem um pingo de vergonha, quando viu sua companheira de trabalho recuperar-se daquela forma. Chorou muito, enquanto ela lhe lambia as mãos abanando o rabo.