CIRTA - Reabilitação Integrada

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Centro Integrado de Reabilitação e Terapias Aquáticas

DÚVIDAS

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Livro: "Descomplicando a Veterinária"








DESCOMPLICANDO A VETERINÁRIA


Atualmente, existem no Brasil milhões e milhões de animais de estimação, essencialmente cães e gatos. 
A importância que esses companheiros têm em nossa sociedade tem crescido muito ao longo dos anos. Antigamente, cães e gatos eram alimentados com restos de comida, trancados do lado de fora de casa e eram banhados com sabão de coco quando estivessem muito sujos. Hoje é difícil ver um animal de estimação que não coma ração, não frequente pet shops que mais parecem salões de beleza e não faça parte da família.
 Há muitos anos escrevo matérias sobre os mais diversos temas do universo dos animais de estimação. Sempre recebi inúmeros emails dos leitores, elogiando, criticando ou querendo tirar dúvidas sobre as colunas. Recentemente, decidi compilar as melhores matérias em um livro, que acaba de ser lançado pela editora Multifoco.
O objetivo do livro é o de estreitar mais ainda os laços afetivos entre as pessoas e seus animais de estimação, tirando dúvidas fundamentais e contando casos reais que presenciei em minha profissão de médico veterinário.
Dividido em tópicos individuais, que podem ser lidos em minutos, não segue uma linha narrativa fixa. É um livro de consulta para ser lido antes de ir para o veterinário para que ele veja os dentes, os ouvidos, a pele do seu amigo. É um livro comovente, com histórias reais de amor, abandono, persistência, amizade, dedicação.
É um livro, sobretudo, para aqueles que amam seus animais de estimação, seus amigos do peito, seus fiéis companheiros.
O livro pode ser adquirido através de pedido diretamente ao autor, pelo email: jaymesandall@ig.com.br


* Jayme Sandall é médico veterinário desde 2002, quando se formou pela UFRRJ.
Já fez mais de quatro mil atendimentos em cães e gatos nas mais diversas situações. Começou sua carreira como plantonista em uma clínica 24 horas, trabalhando no setor de emergências, no horário da noite. Mais tarde, passou a trabalhar também no horário diurno. Trabalhou em algumas clínicas durante anos, como clínico e cirurgião geral. Atualmente, dedica-se exclusivamente aos atendimentos em domicílio e à literatura.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

AIDS Felina





Na década de oitenta, a sigla AIDS ficou muito conhecida, e espalhou o terror entre as pessoas de todo o mundo. Atualmente, se fala de AIDS felina. Será que a doença sexualmente transmissível que vem apavorando o mundo nas últimas décadas pode também atingir nossos gatos de estimação?
Felizmente, não.
É verdade que os gatos podem contrair AIDS. Mas apenas a sigla (em inglês) é igual. Não se trata da mesma doença, e portanto não há o menor risco de contágio – nem dos gatos pela AIDS humana, nem das pessoas pela AIDS felina.
Assim como nos humanos, a AIDS felina também é causada por um vírus. Ele ataca o sistema imunológico, destruindo as células de defesa, até deixar o organismo desprotegido contra quaisquer doenças. Dessa forma, seria correto dizer que o gato não morre devido à AIDS em si, mas sim acometido por outras doenças das quais não terá como se defender, já que seu sistema imunológico está muito prejudicado.
O contágio se dá através do contato com a saliva ou o sangue de gatos infectados. Ou seja, é muito fácil um gato soropositivo infectar outro, porque eles vivem se lambendo, e quando brigam, se mordem e se arranham.
Infelizmente, ainda não há uma vacina que previna a AIDS felina. E quando o gato se infecta, não há tratamento ou cura.
É muito importante, entretanto,descobrir se o seu gato é portador dessa doença. Caso haja qualquer dúvida – os principais sintomas são perda de apetite, emagrecimento, letargia, febre, linfonodos (gânglios) inchados -, peça ao seu médico veterinário que faça o exame. Caso on resultado seja positivo, você deve tomar alguns cuidados. Em primeiro lugar não permitir que o gato doente entre em contato com outros gatos, em hipótese alguma. Dessa forma você evitará a disseminação da doença. Além disso, é importante que desse dia em diante você seja muito cuidadoso com o seu bichano, evitando de todas as formas possíveis que ele contraia alguma outra doença, desde verminoses até doenças de pele, pois isso poderá levá-lo à morte.
A prevenção – evitar que seu gato entre em contato com gatos de rua ou de procedência desconhecida – é a melhor forma de se evitar a doença.
Grande abraço e até a próxima.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

A importância de se ouvir o veterinário



Há algum tempo escrevi uma coluna sobre a importância de se ouvir o cliente. Nela, eu explicava como os médicos veterinários tinham que escutar o que seus clientes diziam, para acertar no diagnóstico e corrigir possíveis problemas no tratamento.
Dessa vez, escreverei sobre o papel do cliente nessa equação: a de escutar seu médico veterinário.
Quando se procura um veterinário, parte-se do pressuposto de que ele sabe o que está fazendo, e que por isso você se dispôs a pagar uma consulta para que ele resolvesse algum problema do seu animal de estimação. Então, nada mais lógico do que você seguir à risca o que ele lhe recomenda.
Infelizmente, há casos em que isso não acontece. Alguns clientes, certas vezes, modificam o tratamento preconizado pelo veterinário por conta própria. Tudo bem, obviamente todos têm o direito de discordar, e não é pelo fato do médico veterinário ter estudado que ele estará sempre certo (aliás, erra algumas vezes). Mas quando se toma a decisão de não seguir o que o profissional lhe falou, deve-se ter a consciência de que você está assumindo uma responsabilidade muito grande – a do tratamento não dar certo.
Nesse caso, você não poderá cobrar do veterinário, pois se não fez o que ele disse, como ele poderá lhe dizer os motivos do tratamento não estar dando certo?
Por isso, aconselho: quando discordar de algo que o médico veterinário lhe diga, converse com ele, debata, pergunte, mas não deixe de fazer o que ele prescreveu sem que ele saiba disso. E, caso o impasse continue, procure outro profissional. Será muito mais seguro para o seu bicho procurar uma segunda opinião do que fazer as coisas da sua cabeça, ou seguindo o conselho de curiosos e conhecidos.
Grande abraço e até a próxima!